Esperança
Arrastam-se, serenos e calmos, os dias imensos.
Lá fora, por entre as conversas das aves
e o murmurar verde da floresta,
alma alguma percorre os caminhos...
Se o céu falasse,
diria que o fim chegara...
Por entre o musgo verdejante das pedras,
corre, alegre, o riacho cristalino
alheio ao silêncio e à solidão
dos trilhos abandonados de gente...
Se o céu falasse,
diria que o fim chegara...
Mas não fala o céu!
Falam as almas nossas
que exultam na esperança...
E esse grito é de vida!
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