Há no teu olhar
Um não sei quê que me angustia
Há no teu olhar
Um sabor agreste a dor e fel
Que te não conhecia
Há no teu olhar
Um desalento austero
Que se não desvanece no sorriso
Há no teu olhar
Uma praia
deserta de areais
Uma montanha
ausente de tojos e fragas
Um pomar de laranjeiras
por plantar
Há no teu olhar
Uma ausência total de sentir
Uma solidão repleta de desencontros
Um silêncio cego de gritos abafados
Um luto negro de passados por passar
Um adeus a ti…
Dina Cruz
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Há quem ainda morra encarcerado num corpo...
ResponderEliminar¡Qué versos más bellos y tristes a la vez!
ResponderEliminarMe encanta tu espacio.
Un abrazo.